Bullying virtual: uma nova realidade de maus tratos pelas redes sociais

05/12/2012 10:42

 

 

 

Envio de mensagens maldosas ou mal-educadas, fofocas ou mentiras espalhadas por email ou redes sociais,vídeos, perfis nas redes sociais ou sites que envergonhem ou humilhem os outros

 

 

Paula Bender

Turma B

Muitas pessoas sempre sofrem com um fato em comum: o Bullying. Diversas pessoas se sentem fortes atrás de seus teclados e são mais agressivos no mundo virtual do que no mundo real. Não é uma piada, não é uma brincadeira, o bullying é inadmissível.
Em algumas escolas pode até ser tolerado e considerado um comportamento normal, parte do crescimento, mas essa brincadeira não tem graça nenhuma.

Xingar, espalhar rumores, agredir ou excluir intencionalmente alguém também são formas de bullying. Isso pode acontecer pessoalmente, por escrito, pelo telefone, pela internet, redes sociais (bullying virtual), na escola, no ônibus, em casa, em qualquer lugar.

SEJA AMIGÁVEL

Consolar alguém que tenha sido vítima do bullying é um gesto carinhoso e faz uma grande diferença. Tente dizer algo como "sinto muito pelo que aconteceu" e reforce que você não aprova esta prática e que a vítima não tem culpa da agressão. Melhor ainda, comece uma amizade com ela.

CONTE PARA UM ADULTO

Você precisa falar com alguém – seus pais, um professor ou em quem confie, que possa interferir e deter o bullying. Lembre-se: pedir ajuda não é dedurar, é ajudar quem precisa.

ENVOLVA-SE

Se ofereça para fazer parte do programa de prevenção ao bullying da sua escola. Se não houver um, veja se você pode criar. Incentive todo mundo na sua escola a se manifestar. Juntos, podemos fazer a diferença e acabar com este problema.

Normalmente, os menores, são mais vulneráveis e mais vítimas dos agressores. Eles escolhem as crianças que consideram diferentes, as que não usam roupas da moda, que vêm de uma minoria étnica, social ou racial. Por exemplo: as mais atrapalhadas, mais gordinhas, que têm as melhores notas ou que sejam tímidas. A verdade é que quem está a fim de machucar, humilhar ou excluir alguém do seu grupo de amigos não precisa de muito. O agressor não só humilha as vítimas como também afeta as testemunhas, especialmente quando elas não sabem o que fazer a respeito.

As crianças podem sim pôr um fim a isso com a ajuda dos seus pais, professores e outros adultos. Mas é preciso planejar, discutir, ter coragem e agir de maneira prática para lidar com o problema de forma eficiente. Se não ficarmos calados, podemos fazer das escolas locais onde todas as crianças aprendem e se divertem juntas. Isso fará com que o respeito mútuo seja uma regra em toda a comunidade.

Está na hora de dizer: chega de bullying!